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França

Côte de Nuits

O silêncio do solo, a voz do vinho

A história do Domaine Dujac remonta há décadas e está intrinsecamente ligada à produção de vinhos finos da Bourgogne. Fundado em 1967 por Jacques Seysses, um enólogo com visão de futuro que desejava produzir vinhos que refletissem a autenticidade e a qualidade da região. Ao longo dos anos, o domaine adquiriu parcelas de vinhedos em algumas das denominações mais prestigiadas da região, incluindo Gevrey-Chambertin, Chambolle-Musigny, Vosne-Romanée e Morey-Saint-Denis.

Essas vinhas eram conhecidas por produzir uvas excepcionais, e a família Seyssestrabalhou incansavelmente para aprimorar a qualidade de seus vinhos. Uma característica distintiva do domaine é a sua abordagem tradicional à viticultura e à vinificação, eles acreditam na importância de expressar o terroir de suas vinhas, utilizando métodos orgânicos e práticas de vinificação cuidadosas, já o uso de carvalho de alta qualidade é uma parte essencial do processo, ajudando a dar aos vinhos estrutura e complexidade.

Desde 1986, Jacques passou a utilizar métodos inovadores de viticultura combinados com práticas de agricultura orgânica e biodinâmica, filosofias que tem como principal objetivo permitir que cada videira produza o melhor fruto possível, preservando o equilíbrio orgânico e a integridade da terra.

O Domaine Dujac produz uma extensa e premiada gama de rótulos, sobretudo em seumunicípio de coração, Morey-Saint-Denis. O seu mais famoso vinho é o Grand Cru Clos de la Roche, que com apenas 1,95 hectare esbanja força, sofisticação e é considerado um dos melhores vinhos tintos de toda a Bourgogne.

Dujac também produz grandes vinhos de vinhedos nas vizinhanças, como em Gevrey-Chambertin, com o excelente 1er Cru Aux Combottes, assim como em Chambolle-Musigny, onde produz um village e um 1er Cru de mesmo nome. Já em Vosne-Romanée produz um dos melhores Premier Cru, Aux Malconsorts, que com apenas 1,57 hectare de vinhas fica localizado ao lado do famoso vinhedo La Tâche. Na região de Côte de Beaune, famosa pelos vinhos bancos de excelência, o Domaine tem o seu reputado 1er Cru da comuna de Puligny-Montrachet, o Les Folatières, proveniente de sua excepcional parcela que possui apenas 1.17 hectare.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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