

A Nova Estrela de Chassagne-Montrachet
Ao selecionar vinicultores para o portfólio, busca-se produtores que ofereçam vinhos que expressem o terroir de uma região inteira. Alexandre Aires e Pierre-Alexandre Soltana, da Maison A&S, alcançaram esse objetivo. A jovem dupla fundou a Maison A&S em 2018 como um projeto de paixão e o transformou em um notável domaine. Com a ambição de gerenciar todo o processo de produção com os mais altos padrões de qualidade, Alexandre e Pierre-Alexandre se dedicam a produzir vinhos excelentes de forma consistente.
O que mais impressiona na dupla é o contínuo envolvimento deles com outras vinícolas na região. Alexandre é o mestre de adega no Domaine Thibault Liger-Belair em Nuits-Saint-Georges, enquanto Pierre-Alexandre é o chefe de viticultura no Domaine desComtes Lafon. Em seu papel na Maison A&S, a dupla estabeleceu rapidamente uma marca forte e um nome celebrado. As suas experiências na região lhes deram uma base sólida em agricultura sustentável e vinificação intencional.
A Maison A&S é dedicada a práticas de vinificação de baixa intervenção. As uvas são colhidas à mão e transportadas em pequenas caixas. As uvas brancas são prensadas diretamente e envelhecem por 12 meses em barricas. As uvas tintas são selecionadas e desengaçadas, fermentam por 14 a 15 dias em tanques e envelhecem por 12 meses em barricas. Eles usam leveduras nativas e nenhum aditivo, e nunca usam SO2 durante a vinificação.
À medida que o projeto cresce, a dupla busca novas maneiras de expandir. Eles adquiriram recentemente parcelas de Bourgogne Pinot Noir e planejam plantar Chardonnay em Hautes Côtes de Beaune na primavera de 2025. Com paixão e entusiasmo, a Maison A&S está no início do que será uma longa e bem-sucedida carreira na Bourgogne.
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Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo
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Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.
A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.
Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.


OS VINHOS








