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França

Côte de Nuits

Em 900 anos de história, os quase oito hectares murados só tiveram quatro proprietários

Édouard Confuron, filho de François Confuron-Gindre, está assumindo gradualmente a gestão da vinícola familiar, o Domaine Confuron-Gindre, ao mesmo tempo em que inicia seu próprio projeto. Ele tem implementado evoluções qualitativas tanto na vinha quanto na adega, adicionando mais finesse aos vinhos, mas sempre mantendo o respeito pelas tradições de sua família. Seu novo domaine é a oportunidade de criar vinhos com caráter próprio, que expressam o terroir de uma nova maneira, combinando suas habilidades com as inovações da nova era.

O domaine de Édouard abrange apenas 1,50 hectares, mas produz sete vinhos diferentes. A maioria de suas terras veio da família, com a exceção de Nuits-St-Georges Aux Allots, que é um contrato de cultivo. Suas parcelas se estendem pela Côte de Nuits, incluindo Vosne-Romanée, Gevrey-Chambertin e Nuits-Saint-Georges. O sobrenome Confuron é influente na região, com três ramificações familiares (incluindo Jean-Jacques Confuron e Confuron-Cotetidot) que possuem vinhedos significativos na vila. Assim, embora esteja apenas no início de seu legado, Édouard conta com o forte apoio da família e acesso a parcelas que raramente são acessíveis a novos viticultores.

Édouard planeja obter a certificação orgânica em breve, já que o domaine familiar pratica a agricultura orgânica, mas ainda não é certificado. Seus vinhos são produzidos em uma pequena adega, com um porão anexo ao domaine da família. Ele utiliza cachos inteiros na vinificação, mais do que na linha familiar, e vinifica sem sulfito, adicionando-o apenas no final.

A coleção atual de vinhos de Édouard Confuron inclui: Bourgogne Aligoté, CoteauxBourguignons, Bourgogne Pinot Noir, Nuits-St-Georges Aux Allots, Gevrey-Chambertin Seuvrées, Vosne-Romanée Pre de la Folie e Vosne-Romanée HautesMaizières.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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