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Loire

A grandeza dos Pagos de Ribera del Duero

A história do Clos de l’Écotard começou com Michel, que se juntou ao seu pai, Maurice, em 1992, continuando uma tradição familiar. Como autodidata, Michel moldou sua trajetória com base em estudos, encontros e, principalmente, na aplicação prática de seu conhecimento. Ele sentiu o desejo de contribuir para o mundo do vinho de uma maneira autêntica.

Em 2007, Michel assumiu a propriedade da família e começou a dar vida à sua visão. Já envolvido com viticultura desde 1996, foi no Clos de l’Écotard que ele concretizou sua filosofia de trabalhar em harmonia com a biodiversidade. Entre 2007 e 2011, ele transformou o local em um ecossistema completo, acolhendo diversas formas de vida — de árvores frutíferas às videiras — com o objetivo de criar vinhos que fossem um reflexo fiel do seu ambiente.

Essa paixão foi transmitida para seu filho mais novo, Thibaud. Em 2017, ele se juntou ao pai para continuar a jornada e, em 2024, assumiu o comando da vinícola ao lado de seu braço direito, Guillaume, mantendo o legado de três gerações.

Atualmente, o Clos de l’Écotard se estende por 15 hectares no Maine et Loire, principalmente no município de Courchamps. A diversidade de uvas (como Chenin, Cabernet Franc e Gamay) e os diferentes terroirs (argilo-calcário, argilo-arenoso e arenoso) resultam em parcelas espalhadas pelos municípios de Courchamps, Fosse-Bellay e Saumur.

Para a equipe do domaine, o trabalho é uma magia que se desenvolve no acompanhamento da terra até a taça. Cada ano é único, e eles buscam constantemente aprimorar seus resultados e métodos. Acreditam que o cliente deve sentir, em cada gole, toda a energia, o terroir e a autenticidade que estão por trás de uma única garrafa.

É essa busca por um caminho único e autêntico, seguindo os ritmos da natureza, que os define. A equipe é apaixonada pelo que faz e quer compartilhar essa paixão.

Desde 2011, o domaine trabalha com agricultura orgânica e biodinâmica, priorizando práticas que equilibram a vida do solo, das plantas e do ar de forma natural. Eles utilizam o enrelvamento e até cavalos em certas parcelas, valorizando tudo o que contribui para a harmonia do ecossistema.

O conceito de “o mais perto do essencial” vai além da natureza e se estende aos seres vivos. O domaine mantém um tamanho humano, onde cada membro da equipe é um pilar e a convivência, a comunicação e a solidariedade são as palavras-chave do trabalho coletivo.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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