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França

Loire

A grandeza dos Pagos de Ribera del Duero

Com seus 16 hectares, o Domaine de la Renière está localizado próximo a Puy-Notre-Dame, na região de Saumur (Maine-et-Loire). O terreno é composto por solo de giz tuffeau, ideal para as videiras de Chenin Blanc, que predominam na propriedade, além de Cabernet Franc e um pouco de Chardonnay.

O domaine é cultivado sob os princípios da agricultura orgânica, refletindo o compromisso dos seus responsáveis com a preservação ambiental.

Desde 2018, o domaine está sob os cuidados de Thibault Masse, que, em parceria com Guillaume Poitevin, resgatou o legado da vinícola. A escolha do local foi motivada pelo amor de Thibault pelo Chenin. Na área de Puy-Notre-Dame, a rocha calcária tuffeaumolda a uva de forma única, conferindo aos vinhos uma identidade singular. A rocha, rica em oligoelementos, garante um suprimento regular de água para as videiras.

Thibault também destaca o senso de comunidade em Puy-Notre-Dame, onde muitos viticultores, a maioria recém-chegados, compartilham uma mesma sensibilidade ambiental. Eles trocam ideias e energias, e se ajudam com equipamentos. Acredita-se no poder da colaboração, pois juntos, se vai mais longe.

O Domaine de la Renière tem uma história que remonta a séculos. Antes de ser uma vinícola, o local era uma fazenda pertencente à família Gay, com registros que datam de 1631. O atual proprietário é a primeira pessoa fora da família a assumir o domaine, e expressa orgulho pela confiança que lhe foi depositada.

Ele se considera um elo em uma longa cadeia de gerações e busca honrar o passado enquanto constrói o futuro. Sua ambição é usar a história do domaine como base para trazer uma nova perspectiva e levar os vinhos a um novo patamar, sempre respeitando os que virão depois.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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