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França

Loire

A grandeza dos Pagos de Ribera del Duero

Após seus estudos na escola agronômica de Angers, Pierre Ménard viajou pelo mundo para aprender sobre os diversos processos de vinificação, trabalhando no Canadá, Nova Zelândia e Hungria.

Com menos de 30 anos, Pierre começou a produzir vinhos em Layon em 2013, utilizando um vinhedo de Chenin Blanc de 100 anos, plantado em solo de xisto, chamado “Le Quart des Noëls”. A parcela pertencia a seus pais, que retiraram parte das vinhas de um contrato cooperativo. Um ano depois, Pierre adquiriu duas novas parcelas: um antigo vinhedo de Sauvignon Blanc chamado “Clos de La Roche” e um jovem vinhedo de Chenin Blanc, e criou duas novas cuvées: Laïka, um Sauvignon seco, e Cosmos, um equilibrado Côteaux du Layon. Nessa época, Pierre também produzia um Verjus, colhendo uvas verdes de seus vinhedos Clos de la Roche e Quart des Noëls, o que ajudava as uvas restantes a atingirem a maturidade total.

Desde 2016, ele produz seis cuvées secas, todas provenientes de vinhedos únicos, principalmente de Chenin Blanc, mas também de Cabernet Franc e Sauvignon Blanc. Quando a safra permite, ele também elabora um vinho doce chamado “Chaos”.

As uvas são colhidas à mão e cuidadosamente selecionadas para a produção dos vinhos brancos secos. Elas são prensadas de forma muito lenta em uma prensa pneumática, e o vinho é transferido e deixado em barricas por, no mínimo, um ano. Para o doce Côteauxdu Layon, Pierre realiza de três a quatro colheitas no vinhedo para selecionar as uvas com a podridão nobre adequada.

Pierre Ménard é um artista multifacetado: ele toca música, desenha seus próprios rótulos e lê bastante. Para ele, a produção de vinhos é um exercício intelectual, resultando em vinhos que convidam à meditação. Seus vinhos são um reflexo do tempo e da dedicação que ele investe no cultivo de suas vinhas.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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