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França

Chablis

Ao longo de sua trajetória como viticultores, o desejo de Alice e Olivier sempre foi produzir vinho da maneira mais simples possível, permitindo que a própria uva,cultivada ao longo do ano, se expressasse. Essa abordagem, que busca perpetuar o trabalho de gerações anteriores, contrasta com a “modernização” recente da viticultura.

Os viticultores adotaram apenas aspectos da modernização que facilitam o trabalho e aumentam a precisão. Em contrapartida, rejeitaram práticas que consideram que banalizam a origem das uvas, como “correções” na colheita, uso de leveduras, filtração e doses excessivas de sulfitos. Apesar de terem sido criticados por essas escolhas, eles se dedicam a levar as uvas à plena maturidade, colhendo-as à mão.

Desde 2005, a cultura da vinha é conduzida de acordo com as especificações da agricultura orgânica, com uso preciso de enxofre, cobre e extratos de plantas. O objetivo é oferecer vinhos autênticos e o mais saudáveis possível, algo que se tornou viável graças ao apoio de clientes e jornalistas que reconheceram seu trabalho.

Para Alice e Olivier, fazer vinho é como contar uma história. As vinhas são os atores, cada uma com seu próprio caráter. O clima é a estrela imprevisível, e eles, como diretores, interpretam a história para torná-la potável. Eles acreditam que é preciso “se recolher, se apagar e acompanhar”, em vez de dominar. A história do vinho é rica e complexa, e não pode ser resumida a “listas de aromas ou detalhes técnicos”. Para eles, a história é contada por momentos singulares: a luz do sol nas vinhas, a alegria de um colhedor, o cheiro do suco do lagar, o cansaço do trabalho, a música que dá energia, o estresse da colheita e a esperança de uma nova safra.

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OS VINHOS