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França

Côte de Beaune

A Nova Estrela de Chassagne-Montrachet

O Domaine Camille Thiriet, fundado em 2016, está localizado em Corgoloin, no coração da Côte de Nuits. A vinícola adota um método de produção totalmente artesanal, com processos como a remontagem com balde, a pisa a pé e o uso de uma prensa manual.

A filosofia do Domaine concentra-se em denominações de vinhos menos conhecidas, escolhidas de forma intencional por sua singularidade. Camille e Matt optaram por uma produção em pequena escala para garantir que cada garrafa receba o cuidado que merece.

O Domaine é o resultado de uma parceria entre a francesa Camille Thiriet e o enólogo canadense Matt Chittick. Eles se conheceram no Domaine de Bellene, onde Matt atuava como enólogo-chefe e Camille como gerente de vendas. Essa experiência lhes permitiu construir uma sólida rede de contatos com viticultores renomados.

Com base nessa rede, eles selecionam apenas uvas de terroirs notáveis, com o objetivo de vinificar denominações discretas com o máximo de atenção.

Em 2021, Camille e Matt compraram 0,80 hectare de Côte de Nuits-Villages “Le Clos Magny”, suas primeiras vinhas próprias em Corgoloin. No ano seguinte, em 2022, eles adquiriram o Domaine Gilles Jourdan, adicionando 5 hectares à sua propriedade.

Atualmente, o Domaine Camille Thiriet se estende por 6 hectares, com as seguintes denominações: Bourgogne Aligoté, Bourgogne Blanc, Rosay, Bourgogne Rouge, Côte de Nuits Blanc e Côte de Nuits Rouge.

Os vinhos Côte de Nuits-Villages e os Bourgognes são vinificados a partir de parcelas únicas, com o objetivo de revelar a diversidade de seus terroirs. Embora ainda pouco conhecidos, esses solos escondem uma riqueza notável.

O trabalho nas vinhas reflete um compromisso com o meio ambiente: algumas parcelas são cultivadas com a ajuda de cavalos e flores são plantadas entre as fileiras de videiras para preservar a biodiversidade. A conexão de Camille e Matt com a terra é baseada em respeito e responsabilidade, orientando todas as suas escolhas para gerir os recursos de forma sensata e sustentável.

A vinificação é conduzida de forma delicada e com o mínimo de intervenção possível, demonstrando a confiança na natureza. O processo de “infusão” é priorizado, com leves remontagens e algumas pigeages, além de uma meticulosa seleção das uvas — uma etapa longa, mas crucial.

Camille e Matt rejeitam rótulos como orgânico, biodinâmico ou convencional. Eles defendem uma abordagem livre, responsável e honesta, guiada pelo equilíbrio, precisão, adaptabilidade e observação. Seu lema é simples: “acompanhar sem constranger”.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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