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França

Languedoc-Roussillon

A grandeza dos Pagos de Ribera del Duero

Domaine Alain Chabanon, propriedade localizada em Montpeyroux, vilarejo que faz parte da denominação de origem controlada (AOC) Terrasses du Larzac, uma das áreas mais renomadas dentro do Languedoc. São 17 hectares de vinhas plantadas em parcelas divididas entre Montpeyroux, Saint-Saturnin, Jonquières, Lagamas e Saint-André-de-Sangonis.

De certa forma, a paixão pela vitivinicultura sempre esteve inoculada em Alain, mas esse sentimento se reforçou aos 14 anos, quando ele colheu seus primeiros cachos. Depois disso, estudou agronomia em Bordeaux e fez estágios em chateaux bordaleses, o que o fez se apaixonar pela produção de vinhos. Após se especializar em enologia, passou alguns anos ao lado de profissionais de renome como Alain Brumont, em Madiran, e esteve na Córsega, além de ter sido diretor de uma cooperativa vinícola em Gard.

No entanto, no início dos anos 1990, decidiu ser independente e foi em busca de vinhedos. A decisão se revelou muito acertada, pois em 1995 o guia de Gault Millau fez uma ótima avaliação de seus vinhos em um teste cego.

O solo do domaine é extremamente seco e pedregoso, situado logo abaixo do planalto calcário do Larzac, onde invernos frios e verões quentes são intercalados com primaveras e outonos amenos. O cultivo leva em conta princípios da biodinâmica, totalmente sem herbicidas. A colheita é inteiramente manual com desengace e a fermentação ocorre com leveduras indígenas, enquanto o envelhecimento pode ser feito em barricas de carvalho ou em cubas de inox, a depender do rótulo e do estilo desejado por Alain.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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