O silêncio do solo, a voz do vinho
Fundado em 1782, o Domaine Henri Rebourseau é um produtor muito tradicional. Presente em 9 denominações da Bourgogne, o domaine é uma das propriedades mais importantes em termos de área de Grands Crus na Côte de Nuits. Em 1981, Jean de Surrel assumiu as rédeas da propriedade e implementou a viticultura orgânica e as práticas biodinâmicas.
O domaine cuida de um patrimônio de vinhas excepcionais plantadas em terras que são cultivadas há mais de 1.400 anos. No coração da Côte de Nuits, a casa possui as parcelas mais antigas localizadas entre as vilas de Gevrey-Chambertin e Vougeot. O vinhedo é composto por 13,6 hectares plantados com uvas Pinot Noir e é dividido em diferentes denominações como Grands Crus em Mazy-Chambertin, Charmes-Chambertin, Clos de Vougeot e Premiers Crus emGevrey Chambertin Fonteny, além de duas denominações Villages, Gevrey-Chambertin auxCorvées e la Brunelle.
Para o Domaine Henri Rebourseau, cada denominação deve ser levada ao seu melhor nível e em cada cuvée, a qualidade defendida é a do climat que forma o coração da identidade do vinho. O respeito a essa terra cultivada há séculos baseia-se no respeito ao terroir e ao trabalho dos antigos viticultores.
Os vinhedos são monitorados e cuidados diariamente com técnicas de viticultura 100% orgânica e biodinâmica. Na adega, tudo é feito para tratar o Pinot Noir com toda a delicadeza que ele exige. Assim, não é feita nenhuma trasfega e as uvas são deixadas o mais intactas possível antes da colocação em cubas.
Para Jean de Surrel, a máxima da família de que “a arte mais incrível do vinho é a arte do envelhecimento”, funciona como uma diretriz durante toda a elaboração dos vinhos do domaine. Assim, nas adegas centenárias da propriedade, a arte do envelhecimento permite alcançar um potencial que revelará seus segredos alguns anos mais tarde.
Pura expressão dos grandes climats da Bourgogne, os vinhos do Domaine Henri Rebourseau são conhecidos pelo seu excepcional potencial de envelhecimento, podendo ser guardados por pelo menos 20 anos em safras normais e indo muito além em safras excepcionais.
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Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo
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Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.
A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.
Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.
OS VINHOS
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