

A Nova Estrela de Chassagne-Montrachet
O Domaine Drouhin-Laroze possui propriedades em muitos dos melhores vinhedos Premier e Grand Cru, incluindo Clos Vougeot, Musigny e Bonnes Mares. Trata-se de uma antiga propriedade, iniciada em 1850, quando Jean-Baptiste Laroze estabeleceu um vinhedo em Gevrey e foi sucedido por seu filho, Félix. O lado Drouhin do nome foi adicionado em 1919, quando Alexandre Drouhin, que possuía vinhedos em Chambolle-Musigny. casou-se com Suzanne Laroze, filha de Félix. Phillipe Drouhin é o atual proprietário e enólogo, embora esteja no processo de passar a administração da propriedade para seus filhos Caroline e Nicolas, a sexta geração da família a assumir o controle da empresa.
Cada geração sucessiva continuou a desenvolver a propriedade investindo em vinhedos nas encostas, o que foi uma escolha visionária e arriscada há cem anos. Naquela época, esses vinhedos já eram muito caros e pouco produtivos, a aposta valeu a pena e, hoje, graças aos sacrifícios e ao risco assumido pelas gerações anteriores, a propriedade de 11,5 hectares é uma das mais prestigiadas em termos de diversidade, qualidade e área de superfície de suas prestigiadas denominações.
O uso de fertilizantes químicos é evitado sempre que possível, os rendimentos são limitados, mesmo em anos de maior produção, e são empregadas técnicas de vinificação que retêm a qualidade máxima dos frutos. Todos os vinhos Grand Cru são amadurecidos em uma alta porcentagem de barricas de carvalho novas, enquanto o restante dos vinhos tem um mínimo de 50% de carvalho novo. Os vinhos não são filtrados ou clarificados antes do engarrafamento, o que os deixa com o sabor mais completo e fino possível. Drouhin-Laroze ostenta 46% de suas propriedades de vinhedos como Grand Cru.
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Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo
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Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.
A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.
Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.


OS VINHOS








