

A precisão de um olhar contemporâneo sobre vinhedos históricos da Bourgogne.
Vinhas centenárias em Romanée-Saint-Vivant, videiras também muito antigas em Richebourg, com cerca de 70 anos, e parcelas escolhidas no célebre Clos de Vougeot. Isso sem falar de vinhas velhas em alguns dos mais aclamados Premier Cru da Bourgogne como Vosne-Romanée Les Malconsorts, Les Beaumonts e Les Suchots, Chambolle-Musigny Les Charmes e Nuits-Saint-Georges Les Murgers. É com essa matéria-prima de tamanha excelência que o Domaine Hudelot-Noellat produz alguns dos mais fantásticos rótulos borgonheses.
A vinícola foi fundada em 1962 por Alain Hudelot. Casado com Odile Noëllat, a família herdou terras nos mais famosos Crus de Vosne-Romanée, que então pertenciam a Charles Noëllat, avô de Odile. Ao todo, hoje são 10 hectares espalhados por quatro vilas e 15 denominações, e quem administra a propriedade desde 2007, quando Alain se aposentou, é Charles van Canneyt, seu neto.
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Um grande vinho da Bourgogne deve emocionar antes mesmo de ser compreendido — ele fala pelo terroir que o originou.
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Assim como os outros jovens da nova geração da Bourgogne, Charles foca seu trabalho no terroir, cuidando de todos os detalhes da viticultura e dizem que é tão meticuloso que conhece cada videira de cada parcela. Na colheita, a primeira seleção de uvas é feita no vinhedo e, posteriormente, faz-se outra na vinícola. A vinificação é feita com os cachos inteiros e com leveduras indígenas. O uso de barricas novas depende da safra e do Cru, mas não ultrapassa 50%. Os vinhos amadurecem por cerca de 16 meses.
Seus vinhos são a mais pura expressão de seus climats e, mesmo os regionais, espelham o primor do trabalho em vinhedos históricos da Bourgogne.


OS VINHOS








