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França

Loire

A grandeza dos Pagos de Ribera del Duero

Sylvain Dittière, carinhosamente apelidado de “TonTon”, cresceu em Saumur, onde seus pais cultivavam rosas. Após estudar enologia, ele estagiou com grandes nomes do vinho como Gérard Gauby, Marc Tempe, Thierry Germain e Antoine Foucault.

Em 2010, Sylvain retornou ao Loire e fundou a La Porte Saint Jean. Ele adquiriu um vinhedo em Saumur-Champigny, com vinhas cultivadas organicamente e rendimentos de no máximo 40hl/ha. As vinhas de Cabernet Franc estão plantadas em solos de areia, limo, argila e subsolo de calcário. A partir dessa parcela, ele produz duas cuvées: La Porte Saint Jean e Les Beaugrands. Recentemente, Sylvain adicionou mais dois vinhedos: Les Cormiers, com Cabernet Franc na AOC Saumur, e suas parcelas de vinhos brancos, com vinhas velhas de Sauvignon Blanc (Saut Mignon) e Chenin Blanc (La Perlée).

O trabalho de Sylvain é rigoroso e preciso, tanto nos vinhedos, que são certificados como orgânicos, quanto na adega. Ele realiza uma triagem meticulosa das uvas e a vinificação é totalmente natural, com uma pequena adição de SO2 no final. O envelhecimento dos vinhos ocorre em uma combinação de barricas usadas de Bordeaux, Bourgogne e Rhône, e o engarrafamento é feito sem filtração ou clarificação.

Com apenas 3 hectares e uma produção de 8.500 garrafas, Sylvain Dittière se estabeleceu rapidamente como um dos viticultores mais talentosos da região.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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OS VINHOS