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França

Bordeaux

O silêncio do solo, a voz do vinho

A história do Château Montrose foi escrita por três famílias de proprietários ao longo de dois séculos, famílias pioneiras do Médoc, visionários e astutos, cuidavam e tiravam o melhor de seu terroir único, assim, o célebre Château Montrose, entre os maiores Grand Cru Classé, tem um dos terroirs mais privilegiados de Bordeaux. Situado na denominação Saint-Estèphe, na margem esquerda do rio Gironde, está no extremo noroeste das denominações de maior classificação do Médoc. Um antigo ditado de Bordeaux diz que os melhores vinhedos “podem ver o rio”, regiões onde o solo é formado por cascalho e pedras, perfeito para a drenagem da água, e, portanto, está sujeito à influência marítima mais intensa do Atlântico, como as valiosas parcelas do Château Montrose.

O Château goza de uma situação geográfica excepcional em Saint-Estèphe e o ano de 1855 marcou o nascimento de um Grand Cru com a inclusão do Château Montrose na classificação oficial, um feito espetacular para um vinhedo de apenas 40 anos, na época.

Um extenso programa de renovação com objetivos ambientais muito rígidos foi realizado na propriedade desde que foi adquirida por Martin e Olivier Bouygues em 2006, refletindo a determinação dos novos proprietários em perpetuar a qualidade do vinho e fazer do Château Montrose um modelo de vinificação especializada e de desenvolvimento sustentável.

O Grand Vin do Château Montrose é um autêntico Saint-Estèphe, que possui enorme poder de evolução, podendo ser guardado por décadas, é envelhecido em barricas de carvalho francês 60% novos por um período de 18 meses. Seu segundo vinho, La Damede Montrose, é um dos mais renomados da categoria, apresentando qualidade e consistência, safra após safra e é também um dos segundos vinhos mais antigos de Bordeaux, produzido desde 1860. Já seu terceiro vinho, Saint-Estèphe de Montrose, é um excelente vinho produzido com as vinhas mais jovens do produtor, atingindo assim o seu apogeu mais rapidamente.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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