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França

Champagne

O silêncio do solo, a voz do vinho

Dono de uma história que remonta a 1522, pode-se dizer que o Champagne de Philipponnat sempre foi a bebida de reis pois, à época, seus vinhos e Champagnes eram fornecidos à corte de Luis XIV. Apvril le Philipponnat, pioneiro da família na arte da vinificação, possuía vinhas em Le Léon, entre Aÿ e Dizy, em Champagne, e soube extrair a essência do terroir local, transformando a região em sinônimo de espumante.

O coração de sua produção está em 5,5 hectares de terras em Mareuil, no chamado Clos de Goisses, uma verdadeira joia real adornada por um solo repleto de rocha calcária. No dialeto local, Goisses significa encosta íngreme e denota o quanto esse vinhedo murado é especial com sua inclinação de 45° e face sul. Ao todo, Philipponnat possui cerca de 20 hectares de vinhedos, todos em classificação Grand ou Premier Cru na área de Aÿ, Mareuil e Avenay.

Em harmonia com a beleza local, a abordagem na gestão das vinhas é a mais natural possível, com capinas e podas manuais, além de aragem com tração animal. Seus vinhos de reserva permanecem em barricas de carvalho em um processo de soleira, que consiste em fazer um blend com uvas de diferentes safras para formar um vinho final que servirá de base para a produção do Champagne que, depois de pronto, fica entre três e onze anos envelhecendo em caves.

Artadi busca não fazer vinhos, mas traduzir a voz do solo

Ao tratar a terra como um organismo vivo, Artadi adota uma agricultura ecológica, sem uso de substâncias químicas, guiada por um profundo respeito à biodiversidade. Cada vinha é cuidada como um indivíduo, e os processos de produção seguem uma lógica artesanal e atenta. A colheita é manual, realizada em pequenas caixas para preservar a integridade dos cachos. A fermentação ocorre com leveduras indígenas, respeitando o tempo natural de cada mosto, e o estágio se dá em barricas de diversos tamanhos, discretamente utilizadas, permitindo que o vinho evolua com elegância, sem maquiagem de carvalho.

A filosofia da vinícola está ancorada na ideia de que tradição e inovação não são opostas, mas companheiras. Com um olhar voltado para o futuro, mas os pés firmes na história, Artadi organiza sua produção de forma hierárquica, valorizando a origem específica de cada vinho — das expressões regionais às parcelas únicas.

Na Bodega Artadi, fazer vinho não é repetir fórmulas, mas escutar o solo, entender as estações e trabalhar com sensibilidade. É esse compromisso com o lugar — e com as pessoas que o interpretam — que transforma cada garrafa em uma tradução precisa da natureza e do tempo.

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