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Itália

Piemonte

Resistir à pressa. Esperar é um ingrediente essencial.

O lendário produtor Luciano Sandrone, no Piemonte, começou sua trajetória em 1978, na garagem dos pais. Seu negócio ganhou força quando ele comprou as primeiras parcelas em Cannubi Boschis, um dos vinhedos mais famosos de Langa, perto do rio Tanaro.
A vinícola é reconhecida mundialmente pela excelência de seu vinho Nebbiolo, mas também cultiva com maestria as uvas Dolcetto e Barbera. Na vinha, o trabalho é feito de forma natural e com o mínimo de intervenção possível. A colheita é manual e as uvas de cada parcela são fermentadas separadamente.
A produção é orgânica, com fermentação em tanques abertos, usando leveduras nativas, e o engarrafamento é feito sem filtragem. Os rendimentos são intencionalmente baixos para garantir a máxima qualidade. Desde o início, a vinícola teve uma ascensão impressionante, conquistando grandes prêmios, como a nota perfeita para a safra de 1990 dada pelo crítico Robert Parker.
Com o passar do tempo, a família adquiriu mais terras na região. Atualmente, os vinhos de sucesso são elaborados sob o comando dos filhos de Luciano, que faleceu em 2023.

Sibi et Paucis: A Arte da Espera

O selo “Sibi et Paucis” da vinícola representa a filosofia de que a verdadeira qualidade se revela com o tempo. É um prazer que cresce com a espera e que se completa em um novo momento, unindo o passado e o presente.

Sibi et Paucis é a expressão do passar dos dias, da paciência e da alegria de ver o passado se tornar presente.

Todos os anos, a vinícola decide guardar uma pequena parte de seus vinhos de Nebbiolo — algumas poucas garrafas dos vinhedos de Cannubi Boschis, Le Vigne e Valmaggiore. Eles são envelhecidos por um longo período: 10 anos para o Barolo e 6 anos para o Valmaggiore. As garrafas são guardadas em uma adega especial, onde encontram as condições ideais para amadurecer. O selo “Sibi et Paucis” identifica esses vinhos e sua jornada, que começou na terra.

Sibi et Paucis é a expressão do passar dos dias, da paciência e da alegria de ver o passado se tornar presente. É uma ideia que respeita os ciclos da natureza e do vinho. O sucessor das estações e as variações do clima e do sol criam um ciclo virtuoso para quem sabe esperar. A família Sandrone escolheu resistir à pressa, tratando a espera como um ingrediente essencial, um elo direto entre o que foi e o que será.

O selo não é uma seleção especial ou uma “Riserva”. É o resultado de uma ideia que se concretiza seguindo os ritmos lentos da natureza, na vinha e na adega. É a vontade de honrar a capacidade natural da uva Nebbiolo de melhorar com o tempo. É o resultado do cuidado com os vinhos que têm o grande privilégio de amadurecer por muitos anos.

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