Fundado em 1999, o projeto saiu dos corações e mentes de Mariano Garcia e Javier Zaccagnini, amigos que se uniram com o afã de produzir rótulos de grandíssima qualidade que refletissem com a máxima fidelidade as características de solo e clima dos diferentes locais onde suas vinhas descansam.
A princípio, os processos de vinificação se davam em instalações alugadas de outros produtores na localidade de Roa, Burgos. Então, em 2005, um grande e importante passo foi dado: a compra de 15 hectares na localidade de Quintanilla de Arriba, Valladolid. Um ano depois, as famílias Masaveu e Nozadela, com grande experiência na produção de vinhos em outras regiões, se uniram à empreitada e empregaram ainda mais envergadura ao projeto.
Atualmente, a Aalto conta com uma sede de arquitetura única que integra totalmente o prédio à paisagem e ao ambiente local e onde ocorrem os processos de vinificação de seus rótulos. Além disso, há vinhas espalhadas por 130 hectares em 9 municipalidades da região, em altitudes que variam entre 750m e 900m sobre solos argilo-calcários e aluviais com ocorrência de arenito, cascalho e rochas. Dada a extensão de terra onde se encontram, as colheitas – feitas manualmente – ocorrem em épocas diferentes, levando em consideração que estão localizadas sobre grande diversidade de solos e atingem a fase de maturação em momentos distintos.
Não há uso de herbicidas ou fertilizantes químicos durante o processo de cultivo e os vinhos envelhecem entre 20 e 24 meses em barris de carvalho, sendo que 50% ocorre em franceses novos e o restante em barris americanos e franceses usados. Algumas das castas cultivadas são Verdejo, Godello e Albillo, e uvas de vinhas de diferentes parcelas são vinificadas separadamente.
Mariano Garcia, que estudou na Escola de La Vid y el Vino de Madrid, é o enólogo responsável e controla rigorosamente os rendimentos, respeitando ao máximo a uva e a sua filosofia de intervenção mínima, sempre perseguindo a expressão máxima do terroir de cada parcela.