

Produzidos na icônica Quinta de São José de Peramanca, propriedade dona de uma história que remonta ao século II A.C., quando da Ocupação Romana. Foi Dom Afonso II, ainda no século XIII, quem descobriu o terroir único do local e ordenou que fossem plantadas vinhas junto ao ribeiro de Peramanca, vinhas estas que originaram os vinhos embarcados nas caravelas que encontraram o Brasil, sempre sob a recomendação de serem sorvidos apenas “pelo capitão e seus pares”, além de destinado a presentear a população local.
A família Grave adquiriu a propriedade em 1913 e, após quase um século de inatividade, João Grave decidiu regressar às origens produtivas desta terra e em 2003 são plantadas as primeiras vinhas, sendo que o primeiro vinho Pêra-Grave foi engarrafado após dois anos. A quinta está localizada a 5km de Évora e tem em seus domínios um exuberante casarão que exibe o estilo inconfundível da arquitetura barroca.
Seu terroir único é beneficiado pela ocorrência grandes pedras de
granito que se encontram a uma profundidade de até 200 metros, o que permite
que as águas circulem a um nível mais superficial do que na maioria dos
terrenos com vinhas. O plantio utiliza uma área de 15,5 hectares e são
cultivadas as variedades brancas Arinto, Verdelho e Alvarinho, além das tintas
Touriga Nacional, Syrah, Petit Syrah, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon,
Touriga Franca e Petit Verdot.
A enologia fica sob o comando do enólogo Nuno d’Orey Cancela de
Abreu, licenciado pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa e pós-graduado
em viticultura e enologia pela Escola Nacional Superior de Agronomia de
Montpellier, considerado um dos melhores de Portugal.