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Maylis Bernard esteve, durante mais de 20 anos, na área de tecnologia da informação, gerindo diversos projetos da gigante SAP na Europa. Em suas andanças, ela conheceu e se casou com Jean-François Ganevat, um nome de peso da vitivinicultura do Jura. Com sua enorme habilidade, ele ajudou a colocar no mapa o vilarejo de La Combe de Rotalier, e consagrou o Domaine Ganevat como um ícone. Maylis, obviamente, passou a se interessar pelo mundo do vinho e trabalhar junto com o marido, deixando de lado a já estabelecida carreira na área de TI. Assim, tornou-se enóloga e “muito mais feliz”, conta. Desde 2018, Maylis decidiu iniciar um novo projeto, criando seus próprios vinhos. Com ajuda do esposo Jean-François e sua cunhada, Anne Ganevat, ela lançou os primeiros rótulos com o nome ZéroIne. Sua ideia, seguindo a lógica da filosofia dos Ganevat, é utilizar uvas cultivadas da forma mais natural possível e, com elas, elaborar vinhos de fermentação natural e intervenções mínimas, em um conceito “zero in” (nada dentro), daí a inspiração para o nome.

Sua ideia, seguindo a lógica da filosofia dos Ganevat, é utilizar uvas cultivadas da forma mais natural possível e, com elas, elaborar vinhos de fermentação natural e intervenções mínimas, em um conceito “zero in” (nada dentro), daí a inspiração para o nome. Para isso, compra apenas de viticultores que utilizam técnicas orgânicas e biodinâmicas.

Entre suas primeiras produções estão os rótulos Gaga – um Gamay feito com fermentação lenta, maceração semi-carbônica, sem adição de sulfitos e um ano de envelhecimento em barricas –, o Gacha – um tinto elaborado com um blend curioso de Gamay e Chardonnay, o Piga – uma mescla de Pinot Noir com Gamay –, o PiRie – Pinot e Riesling –, o MonRie – Mondeuse e Riesling, o JuCha – Chardonnay –, o JuSa – Savagnin – e o Plou – um Poulsard.

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