Descrição
O ano era 1663 e o famoso diarista inglês Samuel Pepys já atestava a boa reputação dos vinhos do Château Haut-Brion, na época nas mãos da família Pontac – que, com Jean de Pontac, havia começado em 1533 uma revolução naquela propriedade histórica de Graves. Não foi à toa que, em 1855, durante a classificação de Bordeaux, o château tenha sido o único de fora do Médoc a figurar entre os Premier Grand Cru Classés.
Os vinhedos de Haut-Brion estão localizados na comuna de Pessac, ao norte da região de Graves. O solo de cascalho encontra-se em um subsolo de argila, areia, calcário e falun (concha de calcário) estabelecido no final da era terciária. A vinha cobre uma área de 51 hectares, com 48 plantados com uvas tintas, Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Petit Verdot, e cerca de 3 dedicados a brancas, plantados com as uvas Sémillon e Sauvignon Blanc.
Além do seu “grand vin” tinto – geralmente uma mistura bem equilibrada de Merlot com Cabernet Sauvignon e doses precisas de Cabernet Franc e Petit Verdot –, produz ainda um segundo tinto chamado Le Clarence; e dois brancos, o principal Haut-Brion e, em seguida, o La Clarté. Por trás dos vinhos excepcionais da propriedade está o enólogo Jean-Philippe Delmas, um verdadeiro artesão cujo know-how em Haut-Brion foi sendo aprimorado durante três gerações de sua família que trabalharam na propriedade.
Desde 1935, quando o banqueiro nova-iorquino Clarence Dillon comprou Haut-Brion, institui-se uma nova era na propriedade (assim como na vizinha de frente La Mission Haut-Brion, também dos Dillon), que hoje é regida pelo arrojado príncipe Robert de Luxemburgo.
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